Criança hiperativa
Como lidar com uma
criança hiperativa?
Muito tem se falado nos últimos anos
sobre hiperatividade, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade),
DDAH ou outra sigla que utilizem para nomear esse problema. Porém por mais informações
que disponibilizem para os pais, pouco é dito sobre o que eles podem fazer para
ajudar aos seus filhos e lidar melhor com esse distúrbio. E é sobre isso que
pretendo falar nessa postagem.
Como deixar uma
criança hiperativa mais calma?
Abaixo vou expor algumas medidas
e precauções que os pais podem tomar para que os sintomas Hiperatividade se
tornem mais leves. Algumas pessoas dizem que essas medidas mudaram
completamente o comportamento dos filhos delas, entretanto cada caso é único e
não dá para esperar que o resultado seja o mesmo para todos.
Dieta
Existem algumas teorias que propõe a
hiperatividade como uma forma de reação a certas substâncias presentes em
determinados alimentos. Nessa hipótese a criança hiperativa seria portadora de
um distúrbio orgânico que tornaria tais substâncias nocivas a elas.
Quem acredita nessa tese,
apóia a idéia de que uma dieta restritiva aos alimentos prejudiciais diminui os
sintomas da hiperatividade. Entre as substâncias consideradas danosas estão os
corantes, os conservantes e outros aditivos alimentares utilizados pela
indústria alimentícia. Se você quiser saber exatamente quais são essas
substancias veja a dieta de Feingold.
No entanto não é muito viável
toda a vez que for ao supermercado observar rótulo por rótulo atrás desses
componentes. O ideal é que você ofereça para o seu filho uma dieta balanceada
composta pelo máximo possível de alimentos frescos. Antes de tomar a decisão de
restringir certos alimentos do cardápio da sua família, consulte um (a)nutricionista.
Vale lembrar que essa hipótese
não é amplamente aceita entre os especialistas, porém os pais que aderiram a
uma dieta mais saudável afirmam que isso dá resultados.
O que é Hiperatividade? Sintomas e causas
O que é Hiperatividade? Sintomas e causas
Veja a bula dos remédios
Muitos remédios têm como efeito
colateral agitação, ansiedade e perda de concentração. É fato que em inúmeros
casos o que os pais e médicos acreditaram se tratar de TDAH era na verdade o
efeito colateral de um medicamento, tão logo se interrompeu a medicação a
hiperatividade parou. Ainda que o mesmo não aconteça com o seu filho, é
possível que alguma medicação esteja intensificando os sintomas do TDAH.
Família em paz
Por vezes uma criança se
torna dispersa e agitada por presenciar inúmeras brigas e conflitos dentro de
casa. Não é a toa que a terapia familiar traz sempre bons resultados nos
tratamentos de TDAH. Por isso procure manter a paz na sua casa, descubra formas
não agressiva de solucionar atritos no seu lar. Se você e o seu cônjuge
costumam discutir muito leia o artigo: Como solucionar
conflitos no casamento.
Sono
As crianças de hoje estão
dormindo cada vez mais tarde. Elas passam até altas horas da noite assistindo a
TV, jogando videogame ou mexendo no computador. A falta de sono causa
irritação, agitamento e baixa concentração, que são também características de
TDAH. Se por um lado não podemos atribuir ao dormir pouco a causa da
hiperatividade, isso certamente intensifica os seus sintomas.
Estabeleça para o seu filho um
horário certo para ir para cama, faça com que ele (a) tenha a quantidade de
horas de descanso aconselhável para crianças (cerca de 10 horas). Isso não será
uma tarefa fácil se ele (a) já está habituado a uma rotina confusa, por isso é
aconselhável que você procure a orientação de uma clínica de sono.
Exercícios
Crianças precisam e gostam de
correr, gritar, pular e subir nas coisas, isso é natural e saudável. No entanto
as famílias modernas vivem em espaços cada vez menores. Se antigamente todo
mundo tinha um quintal onde os pequenos podiam brincar com liberdade, as casas
atuais são apartamentos minúsculos. Esse fato somado a falta de segurança que
impedem que os pais deixem seus filhos brincarem fora das dependências do seu
lar. Então o que em outro lugar e época seria visto como uma brincadeira
saudável passa a ser visto como bagunça e desobediência, afinal não se pode
correr, pular e gritar dentro de casa.
A solução nesse caso é oferecer para a
criança a possibilidade de extravasar essa energia de maneira menos
prejudicial. Levá-los a parques, praças e locais abertos, onde se possa
acompanhá-los com segurança durante o dia é uma opção.
Matricular o seu filho em escolinhas
de esporte ou em um clube também é muito útil. Para crianças menores e nos dias
em que não for possível sair de casa uma pequena cama elástica (dessas de Body
jump) será de grande ajuda.
Criando regras e limites
Não é o TDAH que faz com
que uma criança destrua os objetos de terceiros, desrespeite os mais velhos ou
machuque seus amigos, essas coisas são causadas pela falta de limite e
disciplina. Na verdade uma criança hiperativa que não tem limite, quando
estiver sob o tratamento terá concentração e paciência para fazer travessuras
ainda piores.
Mesmo uma criança que não
consegue parar, tem que saber o que pode e o que não pode fazer. E essa distinção
só vem através da disciplina.
Estabeleça uma rotina na sua
casa com horários fixos para acordar, tomar café, ir à escola etc. As crianças
obedecem mais aquilo que elas entendem, é por isso que as creches e escolas de
educação infantil estabelecem rotinas e expõem um quadro com ela dentro da sala
de aula.
Deixe claro para o seu filho que
você é quem está no comando, em todo grupo existe um líder em dentro de casa os
pais devem exercer essa função.
Mantenha as coisas em ordem
Tenho notado que a maior parte
das famílias que se queixam do comportamento dos filhos não possui regras
claras ou organização em suas casas. Se os pais não são organizados, não há
como exigir que os filhos sejam. Crie o hábito de manter as coisas em ordem e
estabeleça regras que todos devem obedecer no seu lar.
Se os pertences e objetos da
família estiverem sempre no mesmo lugar e se houver um horário determinado para
realizar as atividades fica mais fácil para a criança (hiperativa ou não) andar
na linha.
Crie um sistema de prêmios e punições
Uma vez que seu filho tem clareza de
suas obrigações e proibições, estabeleça um sistema de premiação quando ele
cumprir suas obrigações e agir bem e de punições quando ele se comportar mal.
O ideal é que as punições e as premiações
sejam estabelecidas com os filhos. Não exagere! Colocar a criança para “pensar”
o tempo todo faz com que isso se torne banal, e ela passará a te enxergar como
alguém injusto.
Você pode não acreditar, mais premiar
bons comportamentos é mais eficaz do que a punição, isso funciona até com
animais. Então dê preferência por premiar ao invés de punir.
Fale com clareza
As crianças costumam não
entender boa parte das coisas que os pais lhes dizem, e com um hiperativo a
coisa é ainda mais complicada. Para ser mais bem compreendido experimente
seguir esses passos:
1.
Abaixe-se até a
altura dele, de maneira que você possa olhar nos olhos dele.
2.
Coloque a sua mão
levemente no ombro dele, como se faz quando se quer ter uma conversa franca com
alguém.
3.
Use palavras e
expressões que você tem certeza que ele conhece e entende. Se necessário, dê
exemplos.
4.
Fale com calma e
convicção
5.
Repita o que você
disse, não espere que ele entenda de primeira.
6.
Faça-o repetir o
que você falou. Não todo o discurso, apenas as partes importantes.
Proteja sua casa e sua criança
Sendo mais impulsivo e menos
atencioso que o normal, crianças hiperativas tendem a provocar mais
acidentes. Por esse motivo é importante que você tome certos cuidados:
1.
Certifique-se que
produtos de limpeza, cosméticos, venenos e outras substâncias perigosas estejam
fora do alcance dele (de preferência trancados).
2.
Mantenha bibelôs,
quadros e outros enfeites longe das mãos dele.
3.
Coloque
protetores de cantos em mesas, bufes e hacks.
4.
Parafuse
estantes, armários e guarda-roupas a parede.
5.
Não deixe fios
soltos ou em locais em que ele possa puxar ou tropeçar.
Ajude seu filho a fazer amizade
Ter amigos é de grande
importância em qualquer idade, sobre tudo na infância. No entanto hiperativos possuem
maior dificuldade em fazer amizades. Isso se deve ao fato de pessoas com TDAH
possuírem maior dificuldade em controlar a agressividade e seguir regras.
Por temerem o mau comportamento, pais
de crianças hiperativas tendem a não levar seus filhos a locais que tenham
outras pessoas. O resultado disso é que o hiperativo se torna isolado e não
aprende como lidar com os outros.
Procurando ajuda
Não tampe o sol com a peneira e nem
acredite que você sozinho (a) vai resolver o problema do seu filho. Busque
ajuda! Existem muitos profissionais e técnicas para tratar a hiperatividade,
conheça algumas delas lendo o post: Tratamentos para
TDAH.
QUAIS OS SINTOMAS QUE O HIPERATIVO APRESENTA? * crianças que não param, na refeição a criança não fica sentada à mesa,
se levantam o tempo todo e na grande maioria das vezes para que se alimente,
tem que se correr com o prato de comida atrás desta criança; * crianças que não
conseguem assistir um programa de TV, ficam o tempo todo se mexendo, plantando
bananeira, não conseguem se concentrar mexem em coisas; * crianças que não
conseguem ficar brincando com determinado brinquedo durante um período,
trocando de brinquedo e brincadeira o tempo todo, nada satisfaz. * crianças que
não dormem, que ficam todo tempo chorando, ficam insatisfeitas sempre; *
crianças que se expõe com muita facilidade a situações de perigo, não percebem
essa faceta e temos que ficar vigiando sempre. * crianças que na escola, se
destacam em seu comportamento. * crianças que não param na sala de aula, não
param sentadas na carteira, não ficam quietas, mesmo ouvindo a professora
contando uma história. * crianças que não conseguem se manter em um grupo ficam
girando em torno de grupo para ver o que um está fazendo ou outro está fazendo,
mexe com os outros, fala o tempo todo, interrompe as conversas, às vezes até
por motivos não inerentes aquela conversa, muitas vezes essas crianças
interferem nas conversas e são muitas vezes reprimidas, fazem perguntas o tempo
todo e não esperam a resposta. Esta criança normalmente fica marginalizada? Sim, e aí começa todo o conflito, eles não tem
"desconfiômetro", acham que não estão fazendo nada de especial, nada
de anormal, muitas vezes são castigadas e não entendem porque estão sendo
punidas, o comportamento não lhes diz nada, mas a punição existe, assim sendo,
essa marginalização dos colegas, dos professores, da família acaba acontecendo
mais hora menos hora, e deixa uma cicatriz muito forte. Temos que trabalhar
muito no sentido de melhorar a auto-estima desta criança. Como a escola pode
ajudar na hiperatividade? A escola ajuda quando
detecta, chama os pais, encaminha para avaliações especializadas.
Na minha concepção, as escolas sempre encaminham para uma avaliação psicológica e fica por isso mesmo. Essas crianças não são tratadas com medicamentos, temos uma gama enorme de crianças que chegam aqui sendo tratadas a dois, três anos sem resolver nada. Com o diagnóstico precoce se obtém um êxito melhor no tratamento e é muito mais econômico, pois o tempo de tratamento é mais curto; quanto mais crônico é um problema, maior a dificuldade para a sua resolução. O despreparo dos profissionais da saúde é grande para a questão da hiperatividade? Existe um desconhecimento grande, apesar de não ser um assunto novo, há 35 anos, 40 anos já existia o diagnóstico que antes era usado à sigla DCM (Disfunção Cerebral Mínima) e que depois com o tempo acabou sendo desdobrada: Distúrbio da Atenção, Síndrome do Déficit de Atenção com ou sem hiperatividade, mudou a sigla, mas o quadro é exatamente o mesmo. Se trabalharmos com educação, temos que conhecer todos os caminhos da educação, se você trabalha com neurologia infantil tem que conhecer todos os meandros da neurologia infantil, mesmo que não seja especialista numa determinada área, tem que conhecer e saber que existe. Um pediatra se é generalista, tem que conhecer a hiperatividade, mesmo que não a trate, tem por obrigação diagnosticar e encaminhar corretamente, essa é uma falha que existe e é freqüente. Professor mal formado já se sabe que o Estado tem, mas o que mais surpreende é ver nas escolas particulares regiamente pagas, pessoas que não conhecem, não sabem observar um comportamento anormal, confundindo-o muitas vezes com má educação ou os considera "bagunceiros" ou até deficiente mental. Percebemos que existe um pré-conceito com relação à parte medicamentosa, como o Sr. Analisa isso? Existe um pré-conceito muito forte, mas há um desconhecimento quanto à existência de estudos Americanos onde o índice de delinqüência do indivíduohiperativo não tratado é infinitamente maior que nos tratados; isso está na literatura. Vemos profissionais da educação e até da saúde, que trabalham com essas crianças, intervindo na retirada precoce do medicamento, fazendo ruir tratamentos por puro pré-conceito. A própria família muitas vezes, acredita que o tempo que a criança vem se tratando é o suficiente e retira a medicação ou diminui, por conta própria. O que procuro chamar atenção é que se estivéssemos tratando um diabético que necessita de insulina todos os dias, pelo resto da vida, não se questionaria. Então porque não se tem a paciência para tratar o hiperativo durante algum tempo? Existem outros transtornos que possam se confundir com a hiperatividade? Temos muitas doenças que se acompanham do quadro hiperativo. Crianças com Síndrome de Down, em sua maioria, são hiperativas, e ela deverá ser tratada da sua hiperatividade para ajudá-la em seu aprendizado, crianças com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), muitos são hiperativos, isso atrapalha no rendimento global; temos autistas hiperativos e temos que tratar, alguns com dislexia apresentam hiperatividade; crianças com distúrbio de aprendizagem também podem ser hiperativas. Como devemos nos conscientizar da importância da questão da hiperatividade?Cabe a cada um de nós se interar do assunto e procurar ver qual o segmento mais adequado.
Na minha concepção, as escolas sempre encaminham para uma avaliação psicológica e fica por isso mesmo. Essas crianças não são tratadas com medicamentos, temos uma gama enorme de crianças que chegam aqui sendo tratadas a dois, três anos sem resolver nada. Com o diagnóstico precoce se obtém um êxito melhor no tratamento e é muito mais econômico, pois o tempo de tratamento é mais curto; quanto mais crônico é um problema, maior a dificuldade para a sua resolução. O despreparo dos profissionais da saúde é grande para a questão da hiperatividade? Existe um desconhecimento grande, apesar de não ser um assunto novo, há 35 anos, 40 anos já existia o diagnóstico que antes era usado à sigla DCM (Disfunção Cerebral Mínima) e que depois com o tempo acabou sendo desdobrada: Distúrbio da Atenção, Síndrome do Déficit de Atenção com ou sem hiperatividade, mudou a sigla, mas o quadro é exatamente o mesmo. Se trabalharmos com educação, temos que conhecer todos os caminhos da educação, se você trabalha com neurologia infantil tem que conhecer todos os meandros da neurologia infantil, mesmo que não seja especialista numa determinada área, tem que conhecer e saber que existe. Um pediatra se é generalista, tem que conhecer a hiperatividade, mesmo que não a trate, tem por obrigação diagnosticar e encaminhar corretamente, essa é uma falha que existe e é freqüente. Professor mal formado já se sabe que o Estado tem, mas o que mais surpreende é ver nas escolas particulares regiamente pagas, pessoas que não conhecem, não sabem observar um comportamento anormal, confundindo-o muitas vezes com má educação ou os considera "bagunceiros" ou até deficiente mental. Percebemos que existe um pré-conceito com relação à parte medicamentosa, como o Sr. Analisa isso? Existe um pré-conceito muito forte, mas há um desconhecimento quanto à existência de estudos Americanos onde o índice de delinqüência do indivíduohiperativo não tratado é infinitamente maior que nos tratados; isso está na literatura. Vemos profissionais da educação e até da saúde, que trabalham com essas crianças, intervindo na retirada precoce do medicamento, fazendo ruir tratamentos por puro pré-conceito. A própria família muitas vezes, acredita que o tempo que a criança vem se tratando é o suficiente e retira a medicação ou diminui, por conta própria. O que procuro chamar atenção é que se estivéssemos tratando um diabético que necessita de insulina todos os dias, pelo resto da vida, não se questionaria. Então porque não se tem a paciência para tratar o hiperativo durante algum tempo? Existem outros transtornos que possam se confundir com a hiperatividade? Temos muitas doenças que se acompanham do quadro hiperativo. Crianças com Síndrome de Down, em sua maioria, são hiperativas, e ela deverá ser tratada da sua hiperatividade para ajudá-la em seu aprendizado, crianças com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), muitos são hiperativos, isso atrapalha no rendimento global; temos autistas hiperativos e temos que tratar, alguns com dislexia apresentam hiperatividade; crianças com distúrbio de aprendizagem também podem ser hiperativas. Como devemos nos conscientizar da importância da questão da hiperatividade?Cabe a cada um de nós se interar do assunto e procurar ver qual o segmento mais adequado.
Mesmo os indivíduos que não tem
grandes desvios comportamentais, carregam durante muitos anos dificuldades na
escolaridade, dificuldade no aprendizado, uma série de outros transtornos que
irão carregar até a idade adulta.( Abram Topczewski, Jerson Aranha)
Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1691624-quais-os-sintomas-da-crian%C3%A7a/#ixzz2tQRvEMOF
Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1691624-quais-os-sintomas-da-crian%C3%A7a/#ixzz2tQRvEMOF
Como
identificar uma criança hiperativa?
“No
mundo da lua” e “A mil por hora” são algumas das definições que as crianças com
TDAH Hiperatividade recebem no decorrer do seu desenvolvimento. A
hiperatividade é um dos transtornos com maior incidência na infância na
adolescência.
Embora
frequentemente estudado, suas causas ainda não foram claramente estabelecidas.
Sugere-se uma integração de aspectos, que resulta numa origem multifatorial,
inclusive herança genética e ambiente propício.
O
diagnóstico deve ser acompanhado por profissionais especializados, baseado em
escalas de avaliação padronizadas. O TDAH divide-se em 3 subtipos: a)
Predominantemente desatento; b) Predominantemente hiperativo/impulsivo; c)
Combinado.
Este
transtorno do desenvolvimento infantil tem três características básicas: a
desatenção, a agitação e a impulsividade, além de ter um notável impacto na
vida da criança ou do adolescente. Pode levar a dificuldades emocionais, de
relacionamento familiar e social, como também baixo desempenho escolar.
Alguns
sintomas podem ser destacados no perfil de uma criança hiperativa, tais como:
envolve-se em várias atividades ou brincadeiras ao mesmo tempo, muitas vezes
deixando-as inacabadas; não consegue permanecer muito tempo na mesma atividade;
levanta-se da cadeira frequentemente; distrai-se facilmente com os estímulos do
ambiente; esquece materiais e tarefas; não consegue esperar a sua vez; muitas
vezes interrompe os outros e tem dificuldade em se organizar. As crianças
hiperativas, embora tenham uma boa capacidade intelectual podem apresentar
baixo rendimento escolar, devido a distração durante as explicações nas aulas
ou na execução das atividades e provas.
Na
ocorrência destas características em casa ou na escola, é indicado que a
criança passe por uma avaliação especializada, para constatar o problema e dar
início ao tratamento. Esta atitude possibilita à criança um desenvolvimento
mais tranquilo e uma interação mais harmoniosa com a família.
Quais são os sintomas da pessoa com desatenção?
Uma pessoa apresenta desatenção, a ponto de ser considerado como
transtorno de déficit de atenção, quando tem a maioria dos seguintes sintomas
ocorrendo a maior parte do tempo em suas atividades:
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freqüentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por
descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras;
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com freqüência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou
atividades recreativas;
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com freqüência não segue instruções e não termina seus deveres
escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais, não chegando ao final
das tarefas;
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freqüentemente tem dificuldade na organização de suas tarefas e
atividades;
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com freqüência evita, antipatiza ou reluta em envolver-se em tarefas
que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de
casa);
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freqüentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades;
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é facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa principal que
está executando;
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com freqüência apresenta esquecimento em atividades diárias;
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Quais são os sintomas da pessoa com hiperatividade?
Uma pessoa pode apresentar o transtorno de hiperatividade quando a
maioria dos seguintes sintomas torna-se uma ocorrência constante em sua vida:
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freqüentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira;
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com freqüência abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras
situações nas quais se espera que permaneça sentado;
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freqüentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isso
é inapropriado (em adolescentes e adultos, isso pode não ocorrer, mas a
pessoa deixa nos outros uma sensação de constante inquietação);
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com freqüência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente
em atividades de lazer;
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está freqüentemente "a mil" ou muitas vezes age como se
estivesse "a todo vapor";
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freqüentemente fala em demasia.
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Além dos sintomas anteriores referentes ao excesso de atividade em
pessoas com hiperatividade, podem ocorrer outros sintomas relacionados ao que
se chama impulsividade, a qual estaria relacionada aos seguintes aspectos:
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freqüentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem
sido completadas;
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com freqüência tem dificuldade para aguardar sua vez;
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freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por
exemplo, intrometendo-se em conversas ou brincadeiras de colegas).
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Importância de tratamento médico para os
portadores do transtorno.
São vários os motivos que mostram ser de grande importância médica fazer
o diagnóstico e se tratar a criança (ou o adulto) com o transtorno de déficit
de atenção e hiperatividade.
Primeiro, é importante se fazer o tratamento desse transtorno para que a
criança não cresça estigmatizada como o "bagunceiro da turma" ou como
ou "vagabundo", ou como o "terror dos professores".
Segundo, para que a criança não fique durante anos com o desenvolvimento
prejudicado na escola e na sua vida social, atrasado em relação aos outros
colegas numa sociedade cada vez mais competitiva.
Terceiro, é importante fazer um tratamento do transtorno para se tentar
minimizar conseqüências futuras do problema, como a propensão ao uso de drogas
(o que é relativamente freqüente em adolescentes e adultos com o problema),
transtorno do humor (depressão, principalmente) e transtorno de conduta.
Como se diagnostica?
O diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde capacitado,
geralmente neurologista, pediatra ou psiquiatra. O diagnóstico pode ser
auxiliado por alguns testes psicológicos ou neuropsicológicos, principalmente
em casos duvidosos, como em adultos, mas mesmo em crianças, para o
acompanhamento adequado do tratamento.
Como se trata?
O tratamento envolve o uso de medicação, geralmente algum
psico-estimulante específico para o sistema nervoso central, uso de alguns
antidepressivos ou outras medicações. Deve haver um acompanhamento do progresso
da terapia, através da família e da escola. Além do tratamento medicamentoso,
uma psicoterapia deve ser mantida, na maioria dos casos, pela necessidade de
atenção à criança (ou adulto) devido à mudança de comportamento que deve
ocorrer com a melhora dos sintomas, por causa do aconselhamento que se deve
fazer aos pais e para tratamento de qualquer problema específico do
desenvolvimento que possa estar associado.
Um aspecto fundamental desse tratamento é o acompanhamento da criança,
de sua família e de seus professores, pois é preciso auxílio para que a criança
possa reestruturar seu ambiente, reduzindo sua ansiedade. Uma exigência quase
universal consiste em ajudar os pais a reconhecerem que a permissividade não é
útil para a criança, mas que utilizando um modelo claro e previsível de
recompensas e punições, baseado em terapias comportamentais, o desenvolvimento
da criança pode ser melhor acompanhado.
Leia Mais: TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?420#ixzz2tQTNeogN
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